Não arrisco. A entrada do poço está vedada. Longas correntes e o musgo acobertam-na em sombras. Nem o pio dos pássaros se ouve. Não há muralhas. É de silêncio o frio que reveste a estrutura outrora um local indispensável à sobrevivência. Preterido pelas canalizações. Congeladas.
Ali, no silêncio do frio e do gelo, só os ratos procuram a subsistência.
Não escolhemos a forma do nosso destino, mas podemos dar-lhe conteúdo. O que procura aventura encontrá-la-á — à medida da sua coragem. O que procura o sacrifício, será sacrificado — na medida da sua pureza.
1 comentário:
tu tens é medo!
:)
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