sexta-feira, 11 de junho de 2010





Nada sei dos críticos nem da crítica. Quero escrever. Apenas. Sem rótulos. Sem estruturas. Sem fontes. Nada de escrita alinhada. A minha. Chega-me. Abomino os críticos. As suas leis. Os seus gostos esteriotipados e de acordo com o momento vigente e a subreptícia norma dos que nele mandam. As suas snobeiras. As suas animosidades. O seu patetismo. Cala-te, Afonso, escreve a tua escrita. Apenas a que tens para dar. Lembra-te quando dizias: - Eu só compito comigo! (que palavra horrível “compito”! raio de língua!). Pois é isso mesmo, a escrita é só contigo. A empatia, ou não, do leitor. Pelo meio esquece essa classe que, sem custos, vive à custa dos que escrevem. Escreve, Afonso, despe os cheiros nas palavras.


HFM - Ericeira, 4 de Junho de 2010



6 comentários:

jrd disse...

Implacável, critica...

Ad astra disse...

escreve, apenas...

Ana disse...

Autenticidade. A verdadeira força da escrita.

addiragram disse...

Gostei!!!!!

Manuel Veiga disse...

"despe o cheiro das palavras..."
uma imagem a valer mil críticos.

excelente. os criticos que se cuidem lol

beio

Márcia Maia disse...

bravo!

1 beijo daqui, onde choveeeeee.